A hemoterapia é uma área da medicina que tem avançado significativamente nos últimos anos, especialmente em Santa Catarina. O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) se destaca por suas inovações tecnológicas. Recentemente, o Hemosc adquiriu um tanque criogênico moderno, que promete revolucionar o armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas.
Investimentos em Tecnologia
O Governo do Estado de Santa Catarina tem investido continuamente em tecnologia para melhorar a saúde pública. O novo tanque criogênico, que custou R$ 420 mil, substituirá equipamentos antigos. Essa modernização é crucial para a segurança e eficiência dos processos de transplante de medula óssea.
Benefícios do Novo Equipamento
O tanque criogênico é importado dos Estados Unidos e é projetado para armazenar células progenitoras hematopoiéticas. Essas células são essenciais para transplantes de medula. A diretora-geral do Hemosc, Patrícia Carsten, destacou que as bolsas armazenadas já foram utilizadas em transplantes pelo SUS.
Eficiência e Economia
Com a nova tecnologia, o Hemosc espera reduzir os custos operacionais em até seis vezes. Isso inclui economia em energia elétrica, nitrogênio líquido e manutenção. O equipamento reaproveita o nitrogênio, o que representa um avanço significativo na gestão de recursos.
Testes de Detecção de Ácido Nucleico
Além da modernização do armazenamento, o Hemosc começou a realizar o Teste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) em amostras de doadores de sangue. Esse teste é vital para detectar doenças como HIV e hepatites. A expansão dos testes para o Paraná é um marco importante para a saúde pública na região sul do Brasil.
Certificações de Qualidade
O Hemosc é o único hemocentro no Brasil com três certificações de qualidade. Desde 1998, possui a ISO 9001, e em 2023, recebeu a acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Essas certificações garantem que o Hemosc mantém altos padrões de qualidade em seus serviços.
Transplantes pelo SUS
O transplante de medula óssea em Santa Catarina é realizado pelo Hemosc e pelo Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon). Ambos são geridos pela Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon. Essa colaboração é fundamental para oferecer tratamentos de alta complexidade à população.