Greve dos servidores em Florianópolis impacta saúde e educação
Greve deflagrada e seus efeitos
A greve dos servidores públicos de Florianópolis começou na terça-feira (12) e já afeta os serviços de saúde e educação. A paralisação foi motivada pela proposta de reforma da previdência enviada à Câmara de Vereadores.
Impactos nos serviços de saúde
Alguns postos de saúde estão com atendimentos comprometidos. A Prefeitura de Florianópolis orienta que a população verifique a situação antes de comparecer às unidades de saúde.
O serviço de telemedicina, Alô Saúde Floripa, continua disponível para a população.
Situação nas escolas
Na manhã de quinta-feira, as escolas apresentaram movimentação normal, especialmente nos núcleos de educação infantil, que atendem mais de 15 mil crianças. No entanto, a situação pode variar, e os pais devem confirmar com as instituições antes de levar os filhos.
Detalhes da reforma da previdência
A proposta de reforma da previdência aumenta a idade de aposentadoria para homens e mulheres. Atualmente, a idade é de 65 anos para homens e 60 para mulheres, com dez anos de contribuição. Com a nova proposta, a idade mínima para mulheres passaria a ser 62 anos.
Além disso, a aposentadoria por tempo de contribuição será unificada com a idade mínima, alterando as regras atuais.
Reações ao projeto
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) considera a proposta um ataque ao serviço público. O sindicato argumenta que a reforma aumenta o tempo de contribuição e afeta a aposentadoria especial.
A Prefeitura, por sua vez, defende que a reforma é necessária para garantir a aposentadoria dos servidores e resolver um déficit previdenciário acumulado ao longo dos anos.