Um caso inusitado de extorsão ocorreu em Santa Catarina, onde um acadêmico de Medicina simulou um sequestro para quitar dívidas relacionadas a jogos eletrônicos. O incidente, que chamou a atenção da polícia, revela a gravidade da situação e as consequências legais que o estudante enfrentará.
O plano do acadêmico
O estudante, que cursa Medicina na UFSC, decidiu criar uma farsa para conseguir dinheiro. Ele alegou que estava sendo mantido refém por assaltantes em Nova Veneza. Os criminosos, segundo ele, exigiam R$40 mil para sua libertação.
A investigação policial
A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá e da Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS/DEIC), rapidamente iniciou uma investigação. Em menos de uma hora, os policiais descobriram que o acadêmico não estava em Nova Veneza, mas sim em Araranguá.
O desfecho da farsa
Durante a abordagem, o estudante foi encontrado dirigindo seu próprio veículo. Ao ser questionado, ele confessou que tudo não passava de uma simulação. O motivo? Ele tinha dívidas em plataformas de jogos eletrônicos e queria angariar recursos de sua irmã, que reside em Goiânia (GO).
A transferência de dinheiro
Convencida de que seu irmão estava realmente sequestrado, a irmã transferiu R$5 mil para a conta dele. Essa quantia foi o que motivou a simulação do sequestro. A polícia, ao descobrir a verdade, autuou o estudante em flagrante por extorsão.
Consequências legais
Após a confissão, o acadêmico foi encaminhado ao Presídio Regional de Araranguá. O caso levanta questões sobre a pressão que os jovens enfrentam em relação a dívidas e jogos eletrônicos, além das implicações legais de suas ações.
Esse incidente serve como um alerta sobre os perigos da extorsão e as consequências que podem surgir de decisões impulsivas. A polícia continua a investigar o caso para entender melhor as motivações por trás desse ato criminoso.