A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) segue realizando o Programa de Monitoramento de Odores como parte das obras da nova Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Potecas, em São José. A ação visa minimizar impactos para os moradores das áreas próximas à instalação.
Como funciona o monitoramento?
O processo ocorre a cada dois meses, abrangendo 28 pontos estratégicos, incluindo:
- Canteiro de obras: 3 pontos.
- Lagoas de estabilização: 5 pontos.
- Bairros próximos à ETE: 20 pontos em ruas próximas.
A escolha dos locais monitorados é baseada na movimentação dos ventos, cobrindo um raio de até 2,5 quilômetros das obras. Em janeiro, o monitoramento foi realizado entre os dias 13 e 17.
Equipamento utilizado
O trabalho é conduzido por uma empresa especializada, que utiliza o Trigás, um amostrador de gases capaz de coletar compostos de Sulfeto de Hidrogênio (H2S). Este gás, conhecido por seu odor característico e desagradável, é coletado diretamente do ar atmosférico.
Após a coleta, as amostras são analisadas em laboratório, e os resultados são integrados a estudos contínuos que permanecerão durante o funcionamento da nova ETE Potecas.
Tecnologia para controle de odores
A nova estação contará com um sistema avançado de controle de odores, incluindo:
- Coleta de gases: Realizada com exaustores.
- Biofiltro: Um dispositivo que utiliza microrganismos para degradar compostos odoríferos, garantindo a redução dos impactos ambientais.
Outras ações de sustentabilidade
Além do monitoramento de odores, a CASAN está implementando diversas medidas para minimizar os impactos ambientais e garantir o bem-estar da comunidade, tais como:
- Monitoramento de ruídos gerados pelas obras.
- Estudos sobre a qualidade da água do Rio Forquilhas e de fontes subterrâneas.
- Monitoramento de fauna na região.
- Gerenciamento adequado dos resíduos gerados durante a construção.